2009 x 2019: as principais mudanças nos smartphones
Quando se trata dos smartphones, o intervalo de dez anos nos faz refletir sobre os imensos avanços do segmento. Para quem não teve muito contato com gadgets lá de 2009, é difícil imaginar um mundo em que nem todos os celulares conectavam-se à rede Wi-Fi ou a dispositivos cuja memória interna era de apenas 1GB, por exemplo.
Por isso, a Prepara Cursos decidiu entrar na vibe das redes sociais e trazer um #10yearchallenge com muita tecnologia! Aqui explicamos as principais características dos smartphones mais famosos de 2009, e depois contamos um pouquinho sobre quais são as evoluções que esses dispositivos possuem em 2019. Vamos conferir? :)
Teclado físico versus teclado virtual
Pode soar curioso, mas uma das principais características entre os modelos de smartphones de dez anos atrás era a presença do teclado físico QWERTY. Aliás, o BlackBerry, famoso justamente por seu teclado, teve o primeiro modelo lançado em 2009 e foi um dos celulares mais vendidos da época. O aparelho foi inicialmente projetado para os grandes executivos, mas caiu no gosto dos adolescentes, já que facilitava a troca de mensagens de texto, recurso que começou a se tornar extremamente comum. Logo, diversas marcas também decidiram apostar em modelos de aparelhos com teclado físico, principalmente a Nokia e a Motorola, por exemplo.
Mas nós sabemos que atualmente as coisas são um pouquinho diferentes. A verdade é que hoje é extremamente difícil encontrar aparelhos com o teclado QWERTY físico. Algumas marcas até lançaram um ou dois modelos de teste com o corpo flip, outra marca clássica dos celulares de dez anos atrás, mas nenhum realmente caiu nas graças do público. Em 2019, os teclados dos smartphones são todos digitais e adaptam-se facilmente às telas e demais configurações personalizadas do usuário - e, na nossa opinião, a melhor parte são os emoticons! :)
Wi-Fi e conexão on-line
Outra característica que pode deixar os usuários atuais assustados é que, em 2009 era extremamente comum encontrar aparelhos de celular sem suporte para a rede de internet sem fio. Apenas alguns modelos, considerados top de linha, tinham a opção de conectar-se como uma rede Wi-Fi. O iPhone 3s, lançado naquele ano, foi o primeiro modelo da Apple a oferecer a tecnologia 3G. Portanto, muitos dos modelos utilizados na época até possuíam conexão com internet, mas ainda usavam tecnologia 2G, que permitia a troca de mensagens e fotografias por SMS.
Já em 2019, a rede 4G é uma das mais comuns entre os usuários de smartphones. Esse tipo de conexão, além de muito mais rápido, prioriza o tráfego de dados, como fotos, áudios, vídeos e textos na internet. Há também quem acredite que a difusão do 4G+ ou 4,5G está próxima! Nesse caso, o diferencial seria a ênfase na velocidade, já que essa tecnologia usaria diversas faixas de frequência para transmitir dados.
Experiência touch
Em 2009, gigantes da tecnologia, como a Nokia, davam os primeiros passos em direção à substituição das telas resistivas. Na época, as primeiras touch screens eram pouco sensíveis ao toque, já que eram compostas por uma série de camadas. Por isso, ao tocar a tela do celular, era necessário fazer certa força, o que comprometia a experiência do usuário. Já a tela capacitiva, que começa a ser o centro de alguns estudos da área, permite não só mais suavidade ao toque, mas também garante que o aparelho compreenda mais de um toque ao mesmo tempo, proporcionando o movimento de pinça para zoom in e zoom out, por exemplo.
Mas os usuários de hoje estão muito acostumados com telas macias, não é? Atualmente, muitas marcas vêm inovando e trazendo telas extremamente sensíveis ao toque em aparelhos que são fullscreen - é extremamente comum encontrar uma série de modelos sem botões na sua parte frontal. Também é possível encontrar uma série de smartphones com a tecnologia OLED, como o iPhone X e o Samsung Galaxy Note 9, melhorando ainda mais a definição dos gráficos e as cores das imagens projetadas na tela.
Sistema Android
Apesar de ser extremamente difícil de imaginar um mundo sem o sistema Android, o software ainda comemorava um ano de lançamento para o mercado em 2009. Em parceria com a empresa HTC, a Google havia lançado o G1, o primeiro aparelho com o sistema. Ao longo daquele ano, a Google ainda lançou a versão Android 1.5 Cupcake, que trouxe o suporte para Bluetooth e teclado virtual, seguido do Android 1.6 Donut, com caixa de pesquisa rápida e, por fim, o Android 2.0 Eclair, o qual ofereceria navegação no app Maps e convertia voz em texto.
Neste ano, a Google apresenta o Android 9 Pie, com uma série de inovações práticas. Além do melhor aproveitamento da bateria, o novo sistema otimiza os gestos do usuário e traz maior praticidade para o dia a dia. A versão ainda apresenta uma série de novas funções relacionadas ao bem-estar do usuário, como timers que determinam o tempo que você pode passar em um app diariamente, por exemplo. Há também uma melhora significativa na segurança e na usabilidade do sistema.
Câmeras fotográficas
Agora é hora de fazer os fãs de fotografia caírem da cadeira! Há dez anos os aparelhos celulares tinham, em média, câmeras entre 2 e 5 megapixels. Os smartphones que ofereciam câmeras melhores eram poucos e, normalmente, tinham preços mais salgados. É o caso do Sony Ericsson Satio e o Omnia HD, da Samsung, com 12 e 8 megapixels, respectivamente. Além disso, as câmeras frontais também não eram comuns em muitos aparelhos, e naqueles em que estava presente, indicava-se o seu uso apenas para chamadas de vídeo.
Hoje em dia, as coisas mudaram um pouquinho. A qualidade das imagens produzidas pelos smartphones aumentou consideravelmente e é possível encontrar celulares até com três câmeras traseiras. Aliás, vale destacar que alguns aparelhos, como o Galaxy S9 da Samsung, vêm com tecnologia de realidade aumentada, por exemplo. Logo, é extremamente comum encontrar celulares cuja câmera principal possui até mais de 12 megapixels - e a possibilidade de alterar a abertura da objetiva ao realizar o clique. Assim, é possível clicar uma fotografia com qualidade impressionante usando o seu celular ao invés de uma câmera profissional.
A novidade é que os últimos modelos também trazem câmeras de selfie poderosas, não só em relação a definição das imagens, mas também com um ângulo de abertura ainda maior que o tradicional, que evita o sufoco na hora de tirar uma foto com a galera.
Memória RAM e armazenamento interno
Normalmente, a maioria dos modelos tinha memória RAM de 128MB e a capacidade de armazenamento era bem variável. Em aparelhos mais simples, a memória era de 1GB, enquanto smartphones um pouquinho mais caros ofereciam até 8GB de memória. No entanto, modelos mais robustos, como o iPhone 3Gs ou o Nokia N900 recebiam destaque devido à sua memória RAM de 256MB e 32GB de armazenamento.
Nos últimos anos, os smartphones vêm desenhando uma tendência que deve se manter forte entre os modelos de 2019. Atualmente, os aparelhos por preços médios possuem uma memória RAM de 6GB com armazenamento de 64GB. Os diferenciais, claro, são os modelos mais caros e considerados top de linha. Nesse caso, é possível encontrar celulares com mais RAM e espaço de armazenamento para dados.
Carregamento: dos fios ao NFC
Esquecer o carregador de celular era um problemão há 10 anos. A falta de padrão nos conectores, até mesmo entre os modelos de uma mesma marca, era extremamente comum. No entanto, hoje em dia os celulares com sistema Android padronizaram suas saídas para carregadores, usando um mini-usb padrão. O mesmo vale para grande parte dos modelos Apple - muitos possuem entradas iguais para o carregamento.
A inovação de 2019 fica, então, no uso cada vez mais comum de tecnologias sem fio para carregar os celulares. Hoje é possível carregar o aparelho ao deixá-lo próximo de uma base especial, cuja principal funcionalidade é a possibilidade de carregar qualquer tipo de celular.
O que você achou das novidades que os últimos dez anos trouxeram para os smartphones? Será que você conseguiria viver sem o acesso ao 4G ou sem tirar aquela selfie bacana com seus amigos? A tecnologia do setor vem avançando cada dia mais, e nós com certeza podemos esperar inovações ainda maiores ao longo dos próximos anos!
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